Chegou a hora de sambar na cara dos inimigos. Até porque já estou no ritmo de copa do mundo, alô Vini Jr, pra cima!
E ai pessoal faz tempo que estamos esperando soltar a bruxa, correto? Bom, pelo menos eu já estava há muito tempo. Eu gosto de Bayonetta e o segundo jogo no Wii U, me prendeu por um grande tempo.
Quando anunciou que Bayonetta voltaria e desta vez para o híbrido da Nintendo, fiquei todo animado para poder jogar Bayonetta a qualquer momento, e em qualquer lugar é excelente. Felizmente, o jogo requer uma concentração, então, não é tão fácil assim.
Bom, finalmente o jogo está entre nós e já consegui finalizar ele. Agora com uma visão mais ampla de tudo o que joguei. E lá vamos nós.
História
Você começa o jogo com uma Bayonetta bem poderosa e em um luta intensa. Porém, como a história tem que seguir, você perde essa luta e essa Bayo morre.
Descobrimos aí, que é uma Bayo de um universo diferente sendo que uma criatura está destruindo os diferentes universos, e ainda, que o Multiverso de Bayonetta corre perigo. Viola, um novo personagem chega ao jogo. Ela viaja entre universos para tentar salvar a Bayonetta desse vilão.
Nossa história acontece em um desses e Viola explica a Bayo e Jeanne o que precisa ser feito e como impedir esse vilão. As Chaos Gears são itens misteriosos e que podem ajudar a resolver o problema.
Jeanne sai em busca de um cientista que sabe usar as Gears, enquanto Bayo e Viola ficam responsáveis por coletar os artefatos e viajar em alguns multiversos, enquanto isso. Aproveitando a onda de multiverso, Bayonetta chega neste tema também, de uma forma muito boa. Destaco que é legal conhecer a realidades paralelas de Bayo e o que tem em todo seu contexto.
Diferentes monstros, roupas, armas e claro, cenários. Ficou bem contada a história de Bayonetta, sendo que no final, responde perguntas que não tínhamos perguntado para a série.
Gameplay
Estamos no terceiro Bayonetta e você já deve saber como é a jogabilidade deste jogo, mas caso não saiba vamos lá, aqui estamos.
Bayonetta é um Hack n Slash, onde você passa por diversas fases enfrentando ondas de inimigos e com uma nota para cada performance.
Isso mesmo! Performance Bayo pode parar no meio da briga e começar a dançar para provocar inimigos e alguns ataques podem realmente ser danças. Em meio ao caos das batalhas, você possui a opção de escolher o seu melhor equipamento para a pancadaria.
Bayonetta 3, chega com a mesma jogabilidade dos anteriores, o que muda realmente, são os novos equipamentos e a opção de controlar as invocações da bruxa (buh). Algo que antes ela só chamava para finalizações dos Boss, agora é possível controlar e até mesmo usar em combos. E a opção de controlar essas bestas é fantástico, magistral. Os combos de Bayonetta agora são iguais ao que tinha, somente nas cutscenes do jogo.
Claro que o jogo tem suas inovações. Algumas fases, possuem jogabilidades em que você não consegue acreditar que ainda está no mesmo jogo,
Jeanne tem algumas missões especiais para ela. O jogo muda totalmente nessas missões. Você vai para uma fase, onde temos uma visão de lado e vira um side scrolling de furtividade inimaginável.
Também temos os chefes e pasmem, meus amigos e amigas, esses chefes são monstros gigantescos e com isso você joga com uma versão Overpower das invocações de Bayonetta. Ah, e novamente terá que se adaptar a algo totalmente diferente da jogabilidade e do chefe anterior.
Temos um jogo difícil e cheio de desafios. Cada um deles é o mais complicado possível. Alguns não vou mentir. O que eu fiz? Ah, eu pulei.(risos).
Em geral, tivemos uma renovação no gameplay em algumas partes do jogo, mas a essência de Bayonetta ainda está toda aí. E vale muito a pena.
Audio e visual
Tivemos um belo contratempo com a dublagem de Bayonetta. E se você não sabe sobre isso, não vale a pena. A versão final ficou excelente e quase não dá para perceber a mudança na dublagem.
Já com a trilha sonora, não temos novidades. Bayo vem com a classe dos jogos antigos. Uma trilha que marca a cada fase e músicas de chefe que às vezes, me fazia ficar esquivando só para ouvir um pouco mais.
Graficamente, Bayonetta é bonito e cheio de lugares diferentes. Destaco que a cada multiverso que visitamos, temos uma ambientação diferente e própria para o local.
Confesso que visitar o Egito com a Bayo me animou bastante e foi uma das fases que mais voltei até o momento.Ah, Egito, um dia chego nas pirâmides!
Eu tenho uma ressalva em Bayonetta 3 e algo que me incomodou bastante, preciso contar .
E trata-se do visual da heroína e os que você abre conforme avança. Isso não empolga muito e ficou faltando toda aquela diversidade que tínhamos em Bayonetta 2.
Então eu pergunto. Cadê os itens da Nintendo, cade o chomp e a roupa da Peach?
Nada que estragasse sua experiência no jogo, mas podia estar lá, deveria estar lá, tipo o centroavante para marcar o gol, alô copa do mundo (2).
Veredito.
Bayonetta 3 é o melhor da série até agora. No conjunto de todos os atributos, o jogo leva vantagens nos seus antecessores.
Ele pode perder um pouco para o 2 na questão visual, mas ainda assim sai na frente e concluí a história de uma maneira sensacional.
Vale muito a pena para os que já jogaram os anteriores e para quem ainda não jogou, vale lembrar que os três jogos da série estão disponíveis no Nintendo Switch.
Infelizmente é um jogo que você vai precisar saber dos anteriores para aproveitar o máximo do novo. Tipo lembrar do passado para construir o futuro.
É isso ai pessoal, para todos uma boa jogatina, ah e já vamos se ligando na copa do mundo, Vai Brasil.
Gostaríamos de agradecer a Nintendo pelo envio de uma copia de análise.
Revisão:
Alex Moraes Conceição.