Análise | Pokémon Scarlet/Violet: The Hidden Treasure of Area Zero – The Indigo Disk

Chegou enfim a última parte do conteúdo adicional de Pokémon Scarlet/Violet intitulada The Indigo Disk, fechando a história de The Hidden Treasure of Area Zero.
The Indigo Disk se passa após os acontecimentos da primeira parte da DLC, chamada The Teal Mask e tenta expandir um pouco a história de Paldea.

História


The Indigo Disk se passa quase toda na Blueberry Academy, escola em que Carmine e Kieran estudam e que devido suas conquistas e habilidades é convidado a fazer um intercâmbio. Chegando lá, o jogador reencontra um Kieran bem diferente do que se viu em The Teal Mask. Agora Kieran é o vencedor da liga interna e com uma sede de batalhas aparentemente insaciável.
A Blueberry Academy está localizada no meio do oceano e assim, sua estrutura é quase que totalmente submersa com uma vasta área chamada Terrarium que simula 4 biomas diferentes cheios de Pokémon de diferentes espécies e formas onde o jogador poderá explorar e ainda participar da BB League como convidado, provando seu valor e suas habilidades. Temos ainda uma nova aventura pela Area Zero de Paldea que promete fechar essa nona geração com chave de ouro.

Jogabilidade

Por se tratar de uma segunda parte de um conteúdo adicional, não se pode esperar muitas novidades no sentido da jogabilidade, mas mesmo assim, nota-se uma tentativa em tirar da mesmice a forma em explorar e vivenciar tudo o que The Indigo Disk vem oferecer.
Como sempre, antes do jogador ficar livre a explorar, o jogador precisa passar por uma pequena introdução, até para se situar neste novo ambiente e entender os caminhos a seguir.
Iniciando pelo mapa do jogo, a divisão em 4 biomas como uma pizza de 4 pedaços, o jogador pode definir sua estratégia de exploração e captura, bem como estruturar seu time para enfrentar os líderes de cada bioma.
Uma das novidades são as batalhas em duplas, sempre que você quiser batalhar com os líderes ou demais alunos espalhados pelo mapa, terá pela frente batalhas em dupla. Falando em líderes, embora eles estejam rankeados, você pode escolher qual quer enfrentar primeiro e antes das batalhas contra os maiorais, sempre terá que passar por um desafio que te credencia para as lutas.
The Indigo Disk difere de The Teal Mask principalmente pela sua liberdade e dinâmica, melhorando muito em relação a sua antecessora.

Gráficos, Sons e Desempenho

The Indigo Disk eu praticamente irei repetir o que escrevi sobre The Teal Mask. A expansão repetiu todos os problemas de performance do jogo principal. Bugs, queda quadros, engasgos, lentidão, tudo o que foi extremamente criticado no lançamento de Pokémon Scarlet/Violet estão aqui. Incrível que, mesmo um ano depois, nada foi feito para tentar deixar o jogo um pouco mais orgânico. Se o jogador emendou a expansão com o jogo principal, pode ser que não repare e já tenha se acostumado, se isso for possível, aos problemas do jogo, mas se você ficou um tempo afastado vai perceber o quanto é sofrível os problemas técnicos e paciência será necessária para se readaptar a situação.

Veredito

História mais dinâmica, fechando o arco iniciado lá no jogo base, nova região, novos monstrinhos, possibilidades de evoluir seu time, personagens carismáticos, The Indigo Disk soube expandir e fechar de forma muito honesta e interessante a história principal de Pokémon Scarlet/Violet, mas mais uma vez, os problemas técnicos eclipsaram todo o potencial que o jogo poderia alcançar. The Indigo Disk é uma boa expansão, mehora de forma significativa a primeira parte da DLC e complementa a história principal de forma bem interessante e por ser uma capítulo tão legal, pra quem gostou da nona geração dos monstrinhos mais amados do mundo, vale muito a pena jogar essa última parte. O único porém ainda continua sendo o trabalho mal feito de otimização por parte da desenvolvedora que parece não se importar tanto assim com uma das franquias mais lucrativas do mundo dos games.

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