Análise Disgaea 7: Vows of the Virtueless

Chegou a hora de grindar como se não houvesse amanhã! Mas isso no domingo, para esquecer a segunda( risos e muitos risos).

Isso mesmo, o mais novo jogo da Nippon Ichi Software chegou ( não é o carro do ovo na sua rua, espera!) O RPG estratégico mais longo e mais recheado chegou. Com mudanças e novidades nessa nova entrada da série.
O anterior Disgaea 6, foi sem dúvida, o que eu mais joguei de todos até agora, me emociono só de lembrar, sou emotivo! O Auto Battle deixou o jogo muito bom para grindar, porém, ele era muito fácil. A NIS resolveu mudar um pouco e fez mudanças até mesmo nisso, vocês acreditam? 
Mas chega de falar, estou cheio de blá, blá, blá!

Vamos à análise…

História

Disgaea 7 se passa em Hinomoto, uma espécie de Japão feudal, onde tudo é de acordo (ou deveria) com o código do Bushido. A história começa com Pirilika se juntando a Fuji para conhecer Hinomoto, e então,  adquirir as Founding Weapons. Que são algumas armas lendárias de imenso poder. Olha gente,  nas mãos certas tem uma habilidade especial que pode deixar o dono ainda mais forte.
Fuji recebe uma arma dessas de Pirilika. Mas vocês sabem, existe a base da: Ah a base da troca!  E em troca, ele assina sem ler, um contrato que acaba fazendo com que Fuji ajude Pirilika a realizar o sonho dela de conseguir todas as armas. Me lembrou as páginas que assino para a minha esposa, não leio!
Com o desenrolar da história, você descobre que as armas estão espalhadas. Cada um que usa, tem um motivo mais egoísta que o outro (na grande maioria para ganhar mais dinheiro).
Então, Fuji, Pirilika e mais um monte de personagens cada vez mais divertido parte em busca das armas.

Gameplay

Disgaea é um RPG tático de turno, isso não muda o que a NIS faz a cada lançamento, que é mudar um pouco a cada jogo lançado, ah, e o 7 tem algumas novidades.
Jumbify é uma delas. Com isso, seu personagem fica gigante Kaiju Style. A transformação é tão engraçada, que às vezes aparece como uma reportagem, informando que um monstro gigante apareceu. Como se fosse um monstro estilo Godzilla invadido. Cada personagem ganha um tipo de bônus ao ficar gigante, que pode ser baixado a defesa dos inimigos aumentar um tipo de ataque e por aí vai, e como seu personagem está gigante ataques em área chegam junto com essa transformação.

Lembra das armas lendárias que falei na história? Não esqueçam gente, vamos comigo que não dói o umbigo! Os personagens principais com essa arma, ganham um Hell Mode. Isso é uma barra que enche dependendo de cada requisito do personagem, com a barra cheia você entra em hell mode, que vai te dar uma vantagem e a possibilidade de realizar um  ataque devastador com essa arma.
Tivemos uma mudança no Auto Battle, que chegou no jogo anterior. Amigos e amigas, agora você precisa de combustível para utilizar o Auto Battle. Tem várias maneiras de conseguir o combustível, a mais fácil é refazer telas já concluídas. Dicas do Dudú!!
Não está mais tão fácil grindar infinitamente…

Áudio e Visual

Disgaea 7 chega cheio de personagens carismáticos e muito bem feitos! As animações do jogo são incríveis. Tudo muito bem feito e com personagens muito bem detalhados.
 Estou jogando no Switch e o jogo está simplesmente lindo. A sua base é rica em detalhes, talvez menor comparado a jogos anteriores.
A trilha sonora do jogo está bem feita, nada que marca a experiência, com uma dublagem muito bem feita acabando ajudando ainda mais no carisma dos personagens. Ou seja, só alegria!
Bom vamos ao…

Veredito

Com pouco mais de 30 horas de jogo (o que é muito pouco para Disgaea), posso dizer que o jogo está muito bom. A história do jogo é muito boa, só perde mesmo para a do Disgaea 3. Tudo muito divertido, o personagem principal como já esperado é apelão. Tipo meus irmãos comigo, ah na infância!
Tive bastante queda de frame enquanto andava pela base, nada disso aconteceu em batalha e não atrapalhou a experiência.
O auto battle desaponta um pouco já que tinha acostumado com o Oba Oba do Disgaea 6, mas ainda é utilizável.
Em geral, Disgaea 7 é um excelente jogo para perder centenas de horas.
Então pessoal, esse jogo funciona muito bem para o Nintendo Switch.
Agora me desculpa que preciso Jumbificar uns personagens pra grindar ali.
Gostaríamos de agradecer a NIS pelo envio do código para análise.

Revisão: Alex Moraes Conceição